segunda-feira, 9 de abril de 2018

A Umbanda definida por Ramatís



O vocábulo trinário Umbanda, em sua vibração intríseca e real, significa a própria “Lei Maior Divina”, regendo sobre o ritmo setenário o desenvolvimento da filosofia, ciência, religião e a existência humana pela atividade da magia em todas as latitudes do Universo (...) Sabemos que a palavra Umbanda é síntese vibratória e divina, abrangendo o conjunto de leis que disciplinam o intercâmbio do Espírito e a Forma, em vez de doutrina religiosa ou fetichista. Ela é conhecida desde os Vedas e demais escolas iniciáticas do passado, mas foi olvidada na letargia das línguas mortas e abastardada nos ritos africanos, passando a definir prática fetichista e atos de sortilégios. Em certos casos, chegaram a confundi-la com a própria atividade do mago negro.
Sem dúvida, ela deturpou-se na sua divina musicalidade e enfraqueceu a sua intimidade sonora na elevada significação de um mantra cósmico. Mas pela ancestralidade divina existente no espírito humano Umbanda será novamente expressa e compreendida na sua elevada significação cósmica, mercê do trabalho perseverante dos próprios umbandistas estudiosos e descondicionados do fetichismo escravizante de seita.
No entanto, nós prosseguiremos neste labor mediúnico, examinando Umbanda, somente em sua atual condição de sistema doutrinário mediúnico religioso.

PERGUNTA: - E que dizeis de Umbanda, como “espiritualismo de terreiro”?
RAMATÍS: - Em face de nosso longo aprendizado no curso redentor da vida humana, almejamos que a doutrina espiritualista de umbanda alcance os objetivos louváveis traçados pela Administração Sideral.
Indubitavelmente, a Umbanda, como seita, ainda não passa de uma aspiração religiosa algo entontecida, mas buscando sinceramente uma forma de elevada representação no mundo. Não apresenta uma unidade doutrinária e ritualística conveniente, porque todo “terreiro” adota um modo particular de operar e cada chefe ou diretor ainda se preocupa em monopolizar os ensinamentos pelo crivo de convicção ou preferência pessoal. Mas o que parece um mal indesejável, é consequência natural da própria multiplicidade de formas, labores e concepções que se acumulam prodigamente no alicerce fundamental da Umbanda.
Aqueles que censuram essa instabilidade muito própria da riqueza e variedade de elementos formativos umbandísticos, são maus críticos, que pela facilidade de colherem frutos sazonados numa laranjeira crescida, não admitem a dificuldade do vizinho ainda no processo da semeadura.

LIVRO A MISSÃO DO ESPIRITISMO, obra psicografado por HERCÍLIO MAES/RAMATÍS.

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