domingo, 22 de abril de 2018

Operações Espirituais - IV


PERGUNTA: - Os espíritos de cirurgiões desencarnados, que incorporam diretamente em médiuns especiais a fim de efetuarem essas operações mediúnicas, são ajudados por outros espíritos?

RAMATÍS: - O espírito quando opera incorporado no médium é sempre auxiliado por companheiros experimentados na mesma tarefa, os quais cooperam e o ajudam no controle da intervenção cirúrgica.(5) O diagnóstico, seguro e rápido, é fruto de troca de opiniões com outros médicos desencarnados que, antecipadamente, examinam as anomalias dos enfermos a serem operados. Entidades experimentadas na ciência química transcendental preparam os fluidos anestesiantes e cicatrizantes; e depois os transferem do mundo oculto para o cenário físico, materializando-os na forma líquida ou gasosa, conforme seja necessário.

5 - Nota do Médium: Em minha vidência junto ao médium Arigó, quando tive oportunidade de visitá-lo, em Congonhas do Campo, percebi que outros espíritos de médicos desencarnados o auxiliavam no seu trabalho, inclusive enfermeiros, técnicos, químicos e assistentes à guisa de estudantes.
As operações de olhos eram feitas por um médico japonês; e em certas intervenções delicadas intervinha um médico francês. O que me surpreendeu foi o espírito de um médico chinês, de túnicas amplas, enfeitadas de flores pretas e prateadas, sobre um fundo vermelho e amarelo sedoso. Ele apenas fazia exorcismos próprios da antiga medicina chinesa; mas os enfermos que atendia  expulsavam de si, uns fluidos escuros, pegajosos e nauseantes, assim como larvas, formas aracnídeas, bacilos psíquicos, estranhos insetos fluídicos, como amebas coleantes, que se dissolviam sob a luz terapêutica, esmeraldina, que iluminava o ambiente. Compreendi, então, que tudo isso era produto dos pensamentos sujos ou infecciosos dos próprios enfermos.

PERGUNTA: - Que dizeis das operações que são praticadas pelos médicos desencarnados, no perispírito, sem ectoplasma do médium de efeitos físicos e, às vezes, processadas à noite, quando dormimos?

RAMATÍS: - Tais operações só atingem a causa mórbida no tecido etérico do perispírito; porém, depois de algum tempo, começam a desaparecer os seus efeitos mórbidos na carne, pelo mesmo fenômeno de repercussão vibratória. 
Neste caso, como os enfermos operados ignoram o que lhes aconteceu durante o sono ou mesmo em momento de vigília e repouso, opõem dúvidas quanto a essa possibilidade.
Desde que esses doentes, após terem sido operados no perispírito, não comprovam, de imediato, qualquer alteração benéfica no seu corpo físico, geralmente, supõem terem sido vítimas de uma fraude ou de completo fracasso quanto à intervenção feita. Ora, acontece que a transferência reflexa das reações produzidas por essas operações processa-se muito lentamente, levando semanas e até meses, para se manifestarem seus efeitos benéficos no organismo.

LIVRO: MEDIUNIDADE DE CURA, Cap. 16. Psicografado por Hercílio Maes/Ramatís.

*Grifos do Blog

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