São
muitos os espíritos que trabalham nas vibrações de exu, nas várias
dimensões cósmicas. No Universo, tudo é energia, e na Umbanda não é diferente:
tudo se transforma para o equilíbrio, gerando harmonia. Por isso precisais
entender as correspondências vibracionais dos quatro elementos planetários: ar,
terra, fogo e água, relacionando-os com cada um dos Orixás, regentes maiores
das energias cósmicas, aprofundando a compreensão da magia específica de cada
exu. Eles atuam, segundo
determinadas peculiaridades, nos sítios
vibracionais da natureza, fazendo par com os Orixás, pois o eletromagnetismo do
orbe é dual: positivo e negativo. O Uno, o Eterno, o Incriado, Zambi,
Olorum (um mesmo nome que representa a Unidade Cósmica) é “energia” e precisa
se rebaixar para chegar aos planos vibratórios mais densos, onde estais agora. O Uno é dividido, tornando-se dual, tendo
duas polaridades, onde existe a forma, o Universo manifestado na matéria,
interpenetrado com o fluido cósmico universal.
Um exemplo de exu entidade, que tem para
os zelosos das doutrinas puras um nome polêmico, pode ser citado: os
denominados exus do lodo.
Energeticamente, os espíritos comprometidos com o tipo de trabalho que chancela
esse nome atuam entre dois elementos planetários: terra e água. Se misturardes um pouco de terra com água, tereis a
lama, o lodo. Essas entidades agem
segundo o princípio universal de que semelhante “cura” semelhante: transmutam
miasmas, vibriões etéricos, larvas astrais, formas-pensamento pegajosos,
pútridos, viscosos e lamacentos, entre outras egrégora “pesadas” de bruxarias e
feitiçarias do baixo Astral que se formam nos campos psíquicos (auras) de cada
consulente, em suas residências e seus locais de trabalho, desintegrando
verdadeiros lodaçais energéticos, remetendo-os a locais da natureza do orbe que
entrecruzam vibratoriamente a terra e a água: beira de rios e lagos, encostas
de açudes, entre outros locais que têm lama e lodo. Nesses casos,
entrecruzam-se nas demandas sob o comando de caboclos da falange de Ogum Iara.
Podem também atuar próximos aos mares, à
água salgada, agora sob comando de caboclos da falange de Ogum Beira-Mar ou
Ogum Sete Ondas. Por isso, o ato ritualístico em alguns terreiros de jogar um
copo de água na terra (solo) para fixar a vibração magnética da entidade, no
momento de sua manifestação mediúnica (elemento que serve de apoio para a
imantação vibratória das energias peculiares à magia trabalhada).
RAMATÍS
Livro A Missão da Umbanda, psicografado
por Norberto Peixoto. Ed. Do Conhecimento.
*Grifos
do Blog
Nenhum comentário:
Postar um comentário