quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016

Insetos astrais 2 - aranhas

— Quando consideramos as aranhas materializadas na Terra — retomou Pai João —, sabemos que são animais carnívoros que se alimentam principalmente de insetos, como grilos e baratas. Muitas têm hábitos domiciliares e possuem ferrões, utilizados para inoculação de veneno. Em geral, a forma astral mantida pelos parasitas energéticos que assumem o aspecto aracnídeo ataca o ser humano atraída pelo teor energético de pensamentos desleixados e mórbidos, emitidos por quem se entrega ao sofrimento e não zela pela educação íntima de suas emoções. São pessoas que trazem a marca do desespero e têm prazer em ressaltar suas dores, transferindo aos outros a responsabilidade por aquilo que lhes acontece. Os parasitas energéticos que se alimentam desse tipo de fluido mórbido atacam através da aura da saúde, injetando o veneno fluídico em sua vítima por via cutânea. Surgem então as inflamações energéticas características, que acometem a periferia do duplo etérico exatamente nos pontos em que houve picadas. O agravamento desse quadro dá-se com ulceração e posterior rompimento da estrutura da aura das pessoas. A partir daí, as consequências são mais drásticas, pois, sem a integridade do duplo, a saúde e o equilíbrio ficam seriamente prejudicados.


Notamos, Raul e eu, que as pessoas sugadas e atacadas pelas formas energéticas de aranhas apresentavam suas auras rompidas, como se houvesse um rasgo ou uma ruptura no duplo dessas pessoas.

Através dessa ruptura energética, os nossos amigos encarnados absorvem mais facilmente as correntes mentais infelizes de desencarnados e, ao mesmo tempo, perdem energias vitais preciosas.
Vejam que a ação dos parasitas vampiriza os encarnados, baixando-lhes tanto a resistência energética quanto a imunológica.

Um indivíduo destacou-se dos demais, pois um número maior de aranhas — ou de criaturas mentais com tal aspecto — sugava-lhe mais intensamente. Estava todo coberto desses parasitas, que lhe penetravam pelo nariz, pela boca, pelos olhos e ouvidos; após exame mais atento, reparamos que a região da genitália também se transformara em uma abertura no seu campo energético. Esses seres arrojavam-se, por todos os orifícios, para o interior do corpo de seu hospedeiro. A visão causava repugnância e, ao mesmo tempo, despertava em nós vontade de auxiliar, impedindo que ocorresse aquele tipo de vampirização energética tão voraz.

— Não adianta, por ora, qualquer recurso magnético, Ângelo — interferiu Pai João. — Poderíamos até liberar a aura de nossos irmãos desses parasitas ferozes; no entanto, cada um tem de desenvolver suas próprias defesas psíquicas, através da educação das emoções e dos pensamentos, para que a situação de desequilíbrio não retorne. Nesse momento, nossa ação seria ineficaz, pois esses companheiros nem sequer acordaram para a realidade espiritual e, por isso, não estão preparados mental e emocionalmente para uma reprogramação de suas vidas. Somente com essa reprogramação e as ações dela decorrentes é que poderiam se ver livres definitivamente das criações mentais peçonhentas.
“Vejam, meus filhos, como o quadro é complexo. Além do ataque através da aura da saúde, que é efetuado pelos poros da epiderme perispiritual, outras formas parasitárias penetram no interior dos corpos astral e etérico, causando uma resposta imunológica que evolui para anemia, icterícia cutaneomucosa e hemoglobinúria (que é a presença de sangue na urina); entre outros sintomas, a insuficiência renal aguda é a complicação mais nociva ao corpo físico quando a pessoa é atacada por esses seres peçonhentos.
“Para agravar ainda mais a contaminação fluídica, na contraparte astral esse tipo de parasita é utilizado por obsessores com regalo, pois sua manutenção não exige deles nenhuma cota de energia mental. Para sustentar o processo de ataque energético e envenenamento vital, bastam as emoções transtornadas de seus próprios alvos. Só lhes cabe canalizar os seres aracnoides para a aura dos encarnados; a partir daí, os próprios homens, com sua invigilância mental, produzem o fluido mórbido que dá forma e alimenta a existência dos parasitas.
“(...) Na esfera sutil, somente o passe magnético intensivo, acompanhado de um processo de reeducação mental e de descontaminação energética, poderá liberar o indivíduo das formas monstruosas e de sua ação nefasta sobre a saúde de meus filhos. Muitos pais-velhos costumam prescrever o uso de ervas cujo teor energético é anti-inflamatório e anti-infeccioso. Ministradas através de banhos ou beberagens, tais ervas têm seu bioplasma ativado com tamanha intensidade que suas propriedades energéticas e terapêuticas promovem uma limpeza intensa na estrutura do duplo etérico.
Ultrassensível, o corpo etérico absorve do elemento curativo das plantas as irradiações benéficas e saneadoras e naturalmente passa a expulsar as comunidades de parasitas mentais que se agregaram em suas linhas de força. O magnetismo administrado através dos passes é recurso muito útil; todavia, em qualquer caso, há que se proceder a uma modificação intensa dos hábitos mentais e das emoções do ser, senão outras comunidades parasitárias fatalmente assumirão o lugar daquelas que foram expurgadas de seus corpos.”

Do livro LEGIÃO, psicografado por ROBSON PINHEIRO/ÂNGELO INÁCIO. Ed. Casa dos Espíritos

*Grifos do Blog.

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Atuação de Exu do Lodo, por Ramatís

São muitos os espíritos que trabalham nas vibrações de exu, nas várias dimensões cósmicas. No Universo, tudo é energia, e na Umbanda não é diferente: tudo se transforma para o equilíbrio, gerando harmonia. Por isso precisais entender as correspondências vibracionais dos quatro elementos planetários: ar, terra, fogo e água, relacionando-os com cada um dos Orixás, regentes maiores das energias cósmicas, aprofundando a compreensão da magia específica de cada exu. Eles atuam, segundo determinadas peculiaridades, nos sítios vibracionais da natureza, fazendo par com os Orixás, pois o eletromagnetismo do orbe é dual: positivo e negativo. O Uno, o Eterno, o Incriado, Zambi, Olorum (um mesmo nome que representa a Unidade Cósmica) é “energia” e precisa se rebaixar para chegar aos planos vibratórios mais densos, onde estais agora. O Uno é dividido, tornando-se dual, tendo duas polaridades, onde existe a forma, o Universo manifestado na matéria, interpenetrado com o fluido cósmico universal.

Um exemplo de exu entidade, que tem para os zelosos das doutrinas puras um nome polêmico, pode ser citado: os denominados exus do lodo. Energeticamente, os espíritos comprometidos com o tipo de trabalho que chancela esse nome atuam entre dois elementos planetários: terra e água. Se misturardes um pouco de terra com água, tereis a lama, o lodo. Essas entidades agem segundo o princípio universal de que semelhante “cura” semelhante: transmutam miasmas, vibriões etéricos, larvas astrais, formas-pensamento pegajosos, pútridos, viscosos e lamacentos, entre outras egrégora “pesadas” de bruxarias e feitiçarias do baixo Astral que se formam nos campos psíquicos (auras) de cada consulente, em suas residências e seus locais de trabalho, desintegrando verdadeiros lodaçais energéticos, remetendo-os a locais da natureza do orbe que entrecruzam vibratoriamente a terra e a água: beira de rios e lagos, encostas de açudes, entre outros locais que têm lama e lodo. Nesses casos, entrecruzam-se nas demandas sob o comando de caboclos da falange de Ogum Iara. Podem também atuar próximos aos mares, à água salgada, agora sob comando de caboclos da falange de Ogum Beira-Mar ou Ogum Sete Ondas. Por isso, o ato ritualístico em alguns terreiros de jogar um copo de água na terra (solo) para fixar a vibração magnética da entidade, no momento de sua manifestação mediúnica (elemento que serve de apoio para a imantação vibratória das energias peculiares à magia trabalhada).

RAMATÍS
Livro A Missão da Umbanda, psicografado por Norberto Peixoto. Ed. Do Conhecimento.


*Grifos do Blog

Insetos astrais 1 - baratas

— Pois bem — continuou a explicar o preto-velho. — Ao longo do tempo, aliás, ao longo dos milênios, o ser humano conviveu intensamente com pestes, animais selvagens e algumas formas de seres que durante eras têm acompanhado a marcha humana sobre a Terra. Com o decorrer do tempo, o imaginário popular[1] classificou alguns desses seres como criaturas pestilenciais, negativas, que provocam asco em qualquer pessoa que com elas se depare. Formou-se, a partir daí, uma espécie de egrégora, com tais formas firmemente associadas a situações e idéias desagradáveis. Na verdade, tornaram-se símbolos dessas situações. Por exemplo: a barata causa mal-estar, nojo, repulsa. As aranhas, em especial as maiores, consideradas perigosas, transmitem uma ideia de repugnância, medo e horror, assim como ocorre com ratos, cobras e escorpiões, cada um a sua maneira.
“Quando a mente em desequilíbrio produz matéria mental tóxica, mórbida e doentia, essa matéria adquire imediatamente o aspecto já consagrado pelas mentes de milhões de criaturas como algo indesejável(...)”

[1] Nota do Editor do Blog: acerca das informações aqui transmitidas sobre o imaginário popular, também conhecido por mental coletivo, sugerimos a leitura do Cap. 14, item 15 de A Gênese, de Allan Kardec, que explica acerca das criações mentais.

Assim que pronunciou essas palavras, Pai João nos chamou a atenção para dois jovens que passavam em frente a uma casa noturna, inebriados com a ideia de adentrar no ambiente eletrizante. Paramos do lado de fora, observando o trânsito de pessoas, quando o pai-velho apontou em direção ao solo, próximo aos pés das pessoas, particularmente dos dois jovens. Algo parecido com baratas surgia por onde pisavam; porém, as formas pareciam ser feitas de plástico. Moviam-se pernas acima, como que absorvendo dos encarnados alguma espécie de alimento invisível, mas necessário. Novamente foi Pai João quem nos orientou:

— As baratas, meus filhos, são animais de hábitos noturnos. Nesse período é que saem do abrigo para alimentação, cópula, oviposição, dispersão e voo. Portanto, as formas-pensamento inferiores, quando assumem a aparência de baratas, são classificadas como parasitas noturnos. Naturalmente, são encontrados onde há maior concentração de energias mentais desequilibradas e maior número de pessoas reunidas, cujo hálito mental esses parasitas absorvem, a fim de se manterem vitalizados.[2]

[2] Nota do Editor do Blog: Podemos citar de exemplo, quanto aos locais onde há maior concentração de energias desequilibradas e maior número de pessoas reunidas, as baladas have, bailes funk, prostíbulos, motéis e bares. Todo lugar onde há o sexo desregrado, o uso de bebidas alcoólicas, alucinógenos e drogas ilícitas, por exemplo, se enquadram nesta condição.

Quando consideramos os parasitas astrais elaborados e mantidos através de formas-pensamento inferiores com feição de baratas, podemos entender que o fluido mórbido que serviu de matéria-prima para esses insetos também tem comportamento noturno, tal qual suas duplicatas do mundo visível. São formas parasitárias comumente encontradas em ambientes fechados e possuem hábitos que contrariam a higiene mental e espiritual. Por analogia, são atraídas para lugares onde se encontra uma população encarnada que adota hábitos compatíveis com os seus, onde, ainda por cima, não há muita luz natural. Tais criações não assimilam corretamente as radiações solares, por isso a atração por locais que funcionam à noite. Como regra, sugam as energias de seus hospedeiros a partir dos membros inferiores, provocando nos encarnados uma descompensação energética intensa."


Do livro LEGIÃO, psicografado por ROBSON PINHEIRO/ÂNGELO INÁCIO. Ed. Casa dos Espíritos.

*Grifos do Blog.

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2016

Benzimento e a erva pimenteira

Acontece que o dom ou a faculdade curativa é inerente ao benzedor, e não depende, de modo algum, de objetos, ervas ou ritos, assim como a faculdade de radiestesia é própria do radiestesista e não do pêndulo que ele usa. Mas varia o modo e a preferência de um benzedor para outro, quanto ao uso de certos ingredientes ou sistema de operar. Aqui, a preta velha benze utilizando-se de galhos de arruda, ou palha benta, esconjurando os fluidos ruins e fazendo cruzes sobre o paciente; ali, outra criatura usa de rosário, escapulário, talismã ou bolsinha de oração; acolá, o caboclo benze cruzando o corpo do enfermo com objetos de aço para atrair e imantar os maus fluidos, objetos que depois ele lança atrás da porta ou na água corrente. Alguns benzedores solicitam dos enfermos objetos como faca, canivetes e até chaveiros usados, e que depois atiram fora, convictos de os terem imantado com os fluidos ruins do benzido!

Alguns cortam fios de linha sobre pires de água para eliminar os vermes de “bolsa” das crianças; ou benzem com fragmentos de carvão fazendo a diagnose do paciente conforme o comportamento dos mesmos no líquido; outros recortam o desenho do pé do paciente sobre uma folha de figo-bravo, a fim de curar o fígado engurgitado. Nos terreiros, os pretos-velhos sopram a fumaça do cachimbo ou do charuto sobre os enfermos, para esconjurar as cargas malévolas. Há benzimentos de cobreiros, impingens, verrugas e simpatias; benzedores que “costuram” rasgaduras e consertam “mau jeito”, com resultados positivos, provando sensibilidade mediúnica dessas criaturas abnegadas.

Os objetos usados nos benzimentos funcionam como acumuladores ou captadores de fluidos ou forças etéreo-físicas. Mas há os benzedores que chegam a guardar o leito, quando libertam enfermos de cargas fluídicas violentas e as atraem para si próprios, enquanto outros veem-se obrigados a purificar a sua própria residência, a fim de afastarem os eflúvios que ali se condensam depois do trabalho heroico e caritativo em favor alheio. Em verdade, a carga fluídica, nauseante, deletéria e ofensiva, a desprender-se das pessoas enfeitaçadas ou com “quebranto”, causa impactos tão depressivos, que os próprios curandeiros precisam socorrer-se dos colegas e submeter-se a igual terapia fluídica. São criaturas anticientíficas, que ignoram as leis avançadas da física eletrônica ou nuclear moderna, mas são diplomadas honrosamente na escola didática de Jesus!

PERGUNTA: - Por que as benzedeiras usam o galho de pimenteira-brava para benzer certos cobreiros e eczemas?
RAMATÍS: - Malgrado a medicina oficial considerar empirismo ou superstição a terapêutica exótica do benzimento, em verdade, ele chicoteia e desintegra os fluidos virulentos que nutrem os vírus de certas infecções da pele. Aliás, o eczema, o cobreiro e certas infecções características da epiderme, que se alastram de forma eruptiva, também queimam como brasas ou fogo. Consoante a lei de que “os semelhantes curam os semelhantes”, os benzedores servem-se do próprio galho verde da pimenteira-brava, para efetuarem a sua farofa benfeitora. Sob o comando espiritual do benzedor, a aura etérica dos vegetais tóxicos e queimantes, como a pimenteira-brava, atua no fluido mórbido e ardente do eczema ou cobreiro, desintegrando-o pelos impactos magnéticos.
Extinto o terreno mórbido fluídico, que alimenta os germens infecciosos, estes então desaparecem por falta de nutrição apropriada. Após o benzimento, em que o galho da pimenteira-brava absorve o morbo fluídico do cobreiro ou eczema, o benzedor então manda  o paciente enterrá-lo, e à semelhança de um “fio-terra”, descarrega no solo a carga tóxica ali aderida.


(do livro MAGIA DE REDENÇÃO, pelo espírito RAMATÍS. Psicografado por Hercílio Maes em 1967. Ed. Do Conhecimento).

*Grifos do Blog.

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2016

Água fluidificada, por Ramatís - 1

PERGUNTA: - Que dizeis sobre as qualidades terapêuticas da água fluidificada pelos médiuns?

RAMATÍS: - A água fluidificada é a medicina ideal para os espíritas e médiuns receitistas, pois, embora seja destinada a fins terapêuticos, sua aplicação não deve ser censurada pelos médicos, pois não infringe as posturas do Código Penal do mundo e sua prescrição não constitui prática ilegal de medicina. Quando a água é fluidificada por médiuns ou pessoas de físico e psiquismo sadios, ela se potencializa extraordinariamente no seu energismo etérico natural, tornando-se um medicamento salutar, capaz de revitalizar os órgãos físicos debilitados e restabelecer as funções orgânicas comprometidas.

A água é elemento energético e ótimo veículo para transmitir fluidos benéficos ao organismo humano. Ela é sensível aos princípios radioativos emanados do Sol e também ao magnetismo áurico do perispírito humano. [1]

Por conseguinte, se o indivíduo que lhe transfundir os seus fluidos for de físico enfermiço, depauperado, ou que, em sua mente, estejam em efervescência emoções nocivas, neste caso, a água que ele fluidificar transformar-se-á em elemento deletério.

Porém, não se deduza que o doador de fluidos tenha de ser um santo; mas, sim, que o seu espírito esteja com "boa saúde", pois se, por exemplo, em sua mente ainda estiverem em ebulição as toxinas de uma explosão de ciúme que o tomou na véspera, torna-se evidente que os seus fluidos não podem ser benéficos.

A água fluidificada é medicação eficaz sem a toxidez das drogas e produtos da
farmacologia moderna, os quais algumas vezes são fabricados por industriais que, pela avidez de maiores lucros, não atendem a um escrúpulo rigoroso quanto aos fatores qualidade e técnica irrepreensíveis. Embora seja raro, há casos em que a água potencializada ou fluidificada por médiuns poderosos e de sadia vitalidade chega a alcançar o "quantum" energético e benfeitor da homeopatia na sua 100.000 dinamização infinitesimal.

Os médiuns vegetarianos, sem vícios deprimentes e, libertos de paixões violentas, são capazes de produzir curas prodigiosas pelo emprego da água fluidificada, a qual ainda é superativada pelo energismo mobilizado pelos espíritos desencarnados em serviços socorristas aos encarnados.

1 - Nota do Revisor: Ainda como elucidação quanto aos benefícios da água magnetizada, transcrevemos o que diz o esclarecido espírito Emmanuel:
“A água é um dos elementos mais receptivos da Terra e no qual a medicação do Céu pode ser impressa através de recursos substanciais de assistência ao corpo e à alma.
A prece intercessória, como veículo de bondade, emite irradiações de fluidos que, por enquanto, são invisíveis aos olhos humanos e escapam à análise das vossas pesquisas comuns.
A água recebe-nos a influenciação ativa de força magnética e princípios terapêuticos que aliviam e sustentam, que ajudam e curam.
A rogativa que flui do imo d'alma e a linfa que procede do coração da Terra, unidas na função do bem, operam milagres. Quando o Mestre advertiu que o doador de um simples copo de água ofertado em nome de sua memória, fazia jus à sua bênção, Ele reporta-se ao valor real da providência, a benefício do corpo e do espírito, sempre que estejam enfermiços.
Se desejas, portanto, o concurso dos Amigos espirituais na solução de tuas necessidades fisiopsíquicas ou nos problemas de saúde e equilíbrio dos companheiros, coloca o teu recipiente de água cristalina, à frente de tuas orações, espera e confia. O orvalho do Plano Divino magnetizará o líquido com raios de amor, em forma de bênçãos, e estarás então consagrando o sublime ensinamento do copo de água pura, abençoado nos Céus”.

Livro MEDIUNIDADE DE CURA, psicografado por Hercílio Maes. Editora do Conhecimento. 1963

*Grifos do Blog.

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2016

Charcos do Umbral e lodo absorvente por Ramatís

PERGUNTA: - Poderíeis explicar-nos alguns pormenores dessa purgação perispiritual nos pântanos ou charcos absorventes do Além-túmulo?

RAMATÍS: - Quando o espírito não consegue expurgar todo o conteúdo venenoso do seu perispírito numa só existência física, ele desperta no Além sobrecarregado de magnetismo primário, denso e hostil. Em tal caso, devido à própria "lei dos pesos específicos", ele cai nas zonas astralinas pantanosas, ou seja, no reservatório oculto das forças instintivas responsáveis pela vida animal.

Depois de atraído para esses pântanos do astral inferior, onde predominam em continua ebulição as energias primárias criadoras do corpo animal, ele é submetido à terapêutica obrigatória de purgação no lodo absorvente, embora tal processo lhes seja incômodo, doloroso e repugnante. Sob esse tratamento cáustico da lama astralina absorvente, eles se libertam, pouco a pouco, das excrescências, nódoas, venenos e das "crostas fluídicas" que nasceram no seu tecido perispiritual por efeito dos seus atos pecaminosos vividos na matéria. Embora sofram muitíssimo nos charcos astralinos, isso os alivia da carga mefítica acumulada na Terra, assim como o seu psiquismo enfermo, depois de chicoteado pela dor cruciante, desperta e corrige-se para viver existências futuras mais educativas ou menos animalizadas.

Tanto a Terra quanto o mundo astral que a rodeia e a interpenetra por todos os poros, são palcos de redenção espiritual para os espíritos enfermos livrarem-se dos detritos mórbidos produzidos pelas suas imprudências pecaminosas. Os charcos do astral inferior lembram os recursos de que se servem alguns institutos de beleza, na Terra, quando também usam a lama terapêutica para limpar a pele das mulheres e remover-lhes certas nódoas ou manchas antiestéticas. Há, também, certa analogia desses pântanos astralinos com a natureza absorvente de um tipo de barro e de areia terrena, que habitualmente são usados no processo de imersão dos enfermos para o tratamento do reumatismo.[4]

A verdade é que o homem é o autor exclusivo de sua glória ou desdita. O céu e o inferno não passam de suas criações íntimas e de acordo com o seu próprio comportamento espiritual. Mas o pecador pode ressarcir-se rapidamente dos pecados de sua vida atual ou pregressa, desde que se devote, em definitivo, à prática das virtudes recomendadas por Jesus, as quais dispensam o uso das energias animais adversas e livram o espírito das purgações dolorosas que se fazem através do corpo de carne ou nos charcos corretivos do Além-túmulo.

Dai o motivo por que o Evangelho ainda é o compêndio de terapêutica mais certa para o espírito encarnado recuperar a saúde espiritual, uma vez que Jesus, o seu autor, além do mais sábio dos homens e o mais digno instrutor oral da humanidade terrena, foi, também, o Médico inconfundível das enfermidades do espírito.

4 - Nota do Revisor: Ramatís provavelmente refere-se às "areias monazíticas" que se acumulam prodigamente nas orlas marítimas do Espírito Santo e realmente têm curado inúmeras enfermidades de natureza reumática.

Do livro MEDIUNIDADE DE CURA, psicografado por HERCÍLIO MAES. Ed. Do Conhecimento, 1963.

*Grifos do Blog.

As enfermidades e a mente por Ramatís - 1

Durante os momentos pecaminosos, o homem mobiliza e atrai, do mundo oculto, os fluidos do instinto animal, os quais, na sua "explosão emocional", convertem-se num resíduo denso e tóxico, que adere ao corpo astral ou perispírito, dificultando então ao homem estabelecer ligação com os espíritos do plano superior, devido ao abaixamento da sua vibração mental. E se ele não reage, termina por embrutecer-se. Porém, mais cedo ou mais tarde, a consciência do pecador dá rebate; e então, o espírito decide recuperar-se e alijar a "carga tóxica" que o atormenta. Mas, nesta emergência, embora o pecador, já arrependido, esteja disposto a uma reação construtiva no sentido de purificar-se, ele não pode subtrair-se aos imperativos da lei cármica (causa e efeito) do Universo Moral, ou seja: - a recuperação da saúde moral do seu espírito enfermo só poderá ser conseguida mediante aquele esmeril que se chama Dor e o lapidário que se chama Tempo. E, assim, como decorrência de tal determinismo, o corpo físico que ele veste agora, ou outro, em reencarnação futura, terá de ser, justamente, o dreno ou válvula e escape para expurgar os fluidos deletérios que o intoxicam e o impedem de firmar a sua marcha na estrada da evolução.

As toxinas psíquicas, durante a purificação perispiritual, convergem para os tecidos, órgãos ou regiões do corpo; mas insistimos em explicar que esse expurgo deletério, processado do perispírito para a carne, produz as manifestações enfermiças de acordo com a maior ou menor resistência biológica do enfermo. Entretanto, os técnicos do Espaço podem acelerar ou reduzir o descenso dos fluidos mórbidos, podendo também transferi-los para serem expurgados na existência seguinte ou então serem absorvidos nos "charcos" do Além, se assim for de conveniência educativa para o espírito em prova. De qualquer modo, a provação será condicionada ao velho provérbio de que "Deus não dá um fardo ou uma cruz superior às forças de quem tem de carregá-la.

PERGUNTA: - Poderíeis mencionar quais os estados pecaminosos mais responsáveis pela convocação de energias primárias e daninhas, que depois enfermam o homem pelas reações do seu perispírito contra a carne?

RAMATÍS: - São as atitudes e estados mentais "anti-evangélicos" denominados "pecados", conforme é da tradição católica ou protestante. Citaremos como principais, o orgulho, avareza, ciúme, vaidade, inveja, calúnia, ódio, vingança, luxúria, cólera, maledicência, intolerância e hipocrisia; ou então de amargura, tristeza, amor-próprio ofendido, fanatismo religioso, ociosidade, prepotência, egoísmo, astúcia, descrença espiritual; ou, ainda, as consequências nefastas das paixões ilícitas ou dos vícios perniciosos.

Conforme a natureza mais ou menos grave desses pecados, o homem também usa maior ou menor cota de energias provindas das regiões ocultas da vida animal; disso resultam-lhe, também, alterações correspondentes na sua saúde corporal, produzindo-se os surtos enfermiços, agudos ou crônicos. Aquele que ofende a sua própria integridade espiritual, também deve suportar os efeitos indesejáveis do expurgo dos resíduos deletérios provindos de sua infração pecaminosa, assim como o embriagado há de sofrer os efeitos molestos dos venenos alcoólicos que ingere durante a sua imprudência. Em suma: quando o homem peca, ele aciona pensamentos ou emoções de baixa frequência vibratória e impregnados do magnetismo denso e agressivo das subcamadas do mundo oculto. Depois que tal energia inferior filtra-se pela mente alterada ou flui pelo corpo astral perturbado, ela assume um aspecto mórbido ou constitui-se numa combinação "quimiofluídica" tóxica e ofensiva ao perispírito do homem.

MEDIUNIDADE DE CURA, psicografado por Hercílio Maes/Ramatís. Ed. Do Conhecimento. 1963.


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terça-feira, 2 de fevereiro de 2016

Sessões mediúnicas, por Bezerra de Menezes

“- Ressalvadas outras finalidades expressivas, as sessões práticas ou mediúnicas do Espiritismo assumem, igualmente, a função consoladora, pelo lenir de saudades e diminuir de dores que propiciam, através do abençoado intercâmbio espiritual, não somente das Entidades Veneráveis, como daquelas que sofrem, ensinando pela dor a correta vivência do amor... Mas também, pelo facultar o retorno dos seres amados ao convívio afetuoso, pela palavra oral ou escrita, nas materializações ou nas fortes induções mentais de caráter intuitivo. Escola de bênçãos superiores, a sessão de intercâmbio é medicação para os Espíritos de ambos os lados da vida, estímulo e prova da sobrevivência, por cujo valioso concurso assumem-se responsabilidades morais e coragem para vencer as vicissitudes do caminho de ascensão (...)
“De tempos em tempos, amiudadas vezes, surgem movimentos antimediunistas entre respeitáveis estudiosos e obreiros da Doutrina Espírita, que então sofrem inspiração negativa.
As Entidades perversas, que se veem desmascaradas, desmanchadas suas tramas e conluios nefastos através da mediunidade digna, combatem, sistematicamente, essa porta de serviços, tentando cerrá-la, ora pela suspeita costumaz, ora pela desmoralização e vezes outras pela indiferença geral, desfrutando, então, esses inditosos, de área livre para o comércio infeliz que estabelecem e o prosseguimento das ardilosas quão inclementes perseguições que promovem.
“(...) Inspirados, portanto, por mentes perturbadoras, ociosas, vingativas de diversas gamas, surgem companheiros ciosos da preservação do patrimônio doutrinário, investindo contra as reuniões mediúnicas.
“Alguns alegam excesso de animismo, outros exageros no mediunismo, mais outros afirmam que esse período está superado e não falta quem diga serem tais serviços prejudiciais ao equilíbrio mental e emocional de pessoas nervosas, de personalidades psicopatas.
“Não nos parecem que estejam com razão. É verdade que o animismo medra em larga escala, cabendo, no entanto, ao estudioso da Doutrina, ao invés de coibi-lo, educar o sujet, fazendo-o liberar-se das impressões profundas que lhe afloram do inconsciente, nos momentos de transe, qual oportuna catarse que o auxiliará a recobrar a harmonia íntima. Outrossim, da mesma forma que muitos se afadigam em doutrinar os desencarnados, realizarão trabalho valioso doutrinando os companheiros do plano físico, portadores de mediunidade em fase atormentada.
Os chamados excessos mediúnicos não são da responsabilidade das sessões, senão da desinformação dos experimentadores e pessoas que se aventuram nas suas realizações desarmadas do conhecimento doutrinário e da vivência das suas execuções.
“Por outro lado, todo o monumento doutrinário do Espiritismo foi construído mediante as incomparáveis demonstrações e pesquisas mediúnicas a que Allan Kardec procedeu, oferecendo-nos uma Obra insuperável, que depois de um século ainda é muito desconhecida, mesmo dos que a estudam com carinho e afinco. Nunca estarão ultrapassadas as realizações mediúnicas de proveito incontestável, além do poder que exercem para fazer novos adeptos que então passam a interessar-se pelo estudo da Doutrina e seu aprofundamento.
“Por fim, a acusação de que afetam pessoas portadoras de desequilíbrios nas áreas mental e emocional, não tem qualquer fundamento. Primeiro, porque o bom senso, que deve orientar os que dirigem esse admirável mister, demonstra a impossibilidade de esses pacientes terem uma participação direta na reunião e depois, porque a orientação doutrinária ensina que a presença dos que se candidatam aos benefícios não é indispensável, já que para os Espíritos as distâncias terrenas têm outra dimensão, dispensando-se, desse modo, aquela participação física. Ainda aqui, é o despreparo de quem se arroga às condições de dirigente de sessões que responde pela incompetência. Não obstante reconheçamos a necessidade do conhecimento e preparação doutrinária, valorizamos muito as condições morais, que são fatores predominantes para os resultados das sessões. Conforme as coordenadas mentais que defluem da vivência moral dos seus membros - como ocorre em qualquer atividade - estarão presentes Entidades equivalentes, oferecendo o que se merece e não o que se deseja Indispensável, portanto, que o conhecimento, a cultura doutrinária tenham como suporte o esforço moral do aprendiz, a fim de situar-se em clima de paz e privar de convivências superiores."

Novamente calou-se, ensejando-me reflexões. Logo ampliou a argumentação: -

“Declaro-vos - afirmou Jesus, conforme anotou Lucas no capítulo dezenove, versículo quarenta - que se estes se calarem, as pedras falarão,” que podemos interpretar em linguagem espiritista como, ao se calarem os discípulos do Evangelho, por medo ante as conveniências mundanas, pelos preconceitos ou vitimados pelos interesses mesquinhos, como tem acontecido, as pedras que guardam os mortos rompem-se, falam, já que os desencarnados, não mais submetidos às conjunturas terrenas, proclamam a verdade sem peias nem conciliações com o erro.
“Respeitamos todas as criaturas nos degraus em que estagiam, no seu processo de evolução espiritual. Entretanto, valorizamos os trabalhadores anônimos da mediunidade, os que formam os círculos espirituais de assistência aos desencarnados e de intercâmbio conosco pelo sacrifício, abnegação e fidelidade com que se dedicam ao fanal da consolação e da caridade que flui e reflui nas sessões mediúnicas de todas as expressões sérias: de curas ou fluidoterapia, de desobsessão, de desenvolvimento ou de educação da mediunidade, de materialização com objetivos sérios e superiores, favorecendo o exercício das várias faculdades mediúnicas para a edificação e vivência do bem.
“Esses trabalhadores incompreendidos, muitas vezes afadigados, estão cooperando eficazmente, no esquecimento a que muitos os relegam, com os Benfeitores da Humanidade, na construção do Mundo Novo de amanhã pelo qual todos anelamos”.

- Diálogo entre o Espírito Bezerra de Menezes e Manoel Philomeno de Miranda, no livro NAS FRONTEIRAS DA LOUCURA, Cap. 16. Psicografado por DIVALDO P. FRANCO.


*Grifos do Blog.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2016

Feitiço com sapo por Ramatís - 2

PERGUNTA: - Supomos que a cobra ainda seja melhor condensador de enfeitiçamento, pois esse réptil eletromagnético pode fascinar pássaros e até animais de pequeno porte. Que dizeis?

RAMATÍS: - Realmente, a cobra é um réptil fortemente eletromagnético, mais vibrátil do que o sapo, pois consegue fulminar os insetos que transitam no raio de ação tóxica emanada de sua aura. Ela hipnotiza pássaros à distância, os quais marcham desesperadamente para o seu fim trágico sem poderem livrar-se da triste sorte que os espera.
Mas a cobra é mais propriamente um cabo elétrico, vivo, e que, devido à sua configuração linear, escoa as suas energias rapidamente pela cauda, no processo vulgar de “fio-terra”, obediente à lei de que a eletricidade foge pelas pontas. Nessa forma de cabo-vivo, a cobra é um condutor instável de eletricidade e magnetismo, sem poder funcionar como um depósito fluídico que possa corromper a carga absorvida no processo de enfeitiçamento. Mas o sapo, devido à sua forma anatômica de “concha viva”, retém e conserva os fluidos absorvidos, do ambiente, os quais se decompõem por falta de renovação, assim como a água da cisterna deteriora-se por falta de uso. O fluxo do éter-físico primário converge para o sapo na sua forma excêntrica de condensador elétrico, e ali polariza-se, formando uma aura magnética mórbida, em vez de fugir pelas extremidades, como é peculiar à forma linear da cobra.
O metabolismo nervoso do batráquio sobrecarregado de eletricidade biológica estabelece uma espécie de “reação em cadeia”, por atrito, e que o torna um chamado “campo dielétrico”, capaz de acumular energias negativas. Mas, pela lei dos pólos contrários, ele então atrai sobre si as cargas positivas trabalhadas pelo feiticeiro. Aliás, a rã, parenta próxima do sapo, serviu a Galvani para comprovar a existência da eletricidade animal. Ademais, o sapo é resistente à falta de alimentação, sobrevive distante do seu “habitat” natural, adapta-se facilmente às modificações térmicas e climáticas, pois é animal cuja vida se nutre do gás metano dos pântanos fétidos. Imperceptível ao olfato humano, é dificilmente identificável; o sapo se defende pelo mecanismo “sui generis” de exsudar líquido corrosivo e permanece longo tempo no lugar em que o colocam, assegurando êxito para o feiticeiro, em face da peculiaridade de “condensador” vivo capaz de baixar as vibrações defensivas do enfeitiçado!

PERGUNTA: - Poderíeis dar-nos uma ideia dessa natureza eletromagnética do sapo, que o faz agir à distância e causar danos por estar enfeitiçado?

RAMATÍS: - O sapo atua, à distância, sobre o incauto besouro que revoluteia em torno de um foco de luz e o atrai, impiedosamente, para dentro de sua boca aberta. Qual é a força que atua sobre esse inseto imprudente, conduzindo-o para a boca do sapo, senão a força “bioelétrica” ou a capacidade atrativa do magnetismo animal? Do sapo, ao local em que voeja o besouro desprevenido, distam por vezes alguns metros; mas o batráquio, agindo quase em transe hipnótico e sem tocar fisicamente, consegue arrastar a vítima para a sua garganta famélica.
Evidentemente, o sapo é um centro animal poderoso e atrativo a exsudar uma potencialidade magnética, que cientificamente excitada e previamente preparada pelo feiticeiro armazena energias maléficas, transformando-as num foco de emanações fluídicas pestilenciais. Habilmente colocado sob o soalho, na adjacência das residências humanas, enterrado no caminho por onde as vítimas devem passar ou deixam seu rasto magnético, o infeliz batráquio exacerbado pelo sofrimento que lhe é imposto sacrificialmente, então, excita os espasmos “bioelétricos”, desempenhando a função mórbida de um núcleo vivo de atração de forças psíquicas adulteradas. Suportando nas entranhas, a carga de objetos surripiados à vítima do enfeitiçamento, é ele o torturado dínamo vivo que, através da lei de que os semelhantes atraem os semelhantes, aumenta a cota de energia inferior em direção ao enfeitiçado.

PERGUNTA: - Mas como o sapo pode provocar doença e como a transmite?

RAMATÍS: - A atmosfera magnética condensativa, do sapo, sob o preparo dinâmico e mental do mago-negro, é alimento energético vital para os germens aeróbios, disseminados em torno de vós e invisíveis aos olhos humanos. Na adjacência do batráquio enfeitiçador, o astral se corrompe, decai vibratoriamente e se transforma paulatinamente em visco de letargia etereomagnética. Proliferam, então, as formas psíquicas inferiores; nutrem-se desse visco as bactérias astrais e “baixam” para o plano objetivo, material, decaindo em suas vibrações. Os objetos colocados nas entranhas do sapo formam o rasto magnético para as coletividades patológicas, que emigram em nuvens, atraídas pela aura densa daquele que foi enfeitiçado.
Essas larvas, bactérias, miasmas, energias degradantes e vibriões psíquicos, incessantemente alimentados pela exsudação fluídica do sapo, à distância, seguem a corrente fluídica orientada pelos “endereços vibratórios” e penetram, pouco a pouco, na aura do enfeitiçado, atingindo-lhe as vias de acesso fisiológico através do campo endocrínico e do sistema nervoso.

LIVRO MAGIA DE REDENÇÃO.
RAMATÍS/HERCÍLIO MAES. EDITORA DO CONHECIMENTO.
*Grifos do Blog. 

terça-feira, 26 de janeiro de 2016

Atuação dos Exus guardiões das encruzilhadas

“Atingimos a residência do médium, e, antes que adentrássemos o ambiente íntimo, notei que uma barreira vibratória, aparentemente intransponível, envolvia o local. Um pouco mais próximo do apartamento de nosso parceiro nas atividades espirituais, alguns guardiões estavam a postos, e nosso ingresso só foi permitido após sermos identificados aos sentinelas.

Ante minha surpresa, Pai João esclareceu:

- Muitos espíritos inteligentes e sem o compromisso ético com as tarefas do bem poderiam se disfarçar e tentar algo contra o equilíbrio duramente conquistado. Com a presença de espíritos guardiões, cada ser desencarnado que se aproximar deste local precisa ser identificado mediante as vibrações que emana, antes de adentrar o ambiente. Fazemos tudo isso para a proteção do médium, que é nosso parceiro nas atividades, embora ainda se encontre em meio às lutas naturais ao próprio aperfeiçoamento íntimo. Como parceiros, sentimo-nos no dever de providenciar recursos para a manutenção do clima espiritual e evitar que entidades das sombras possam interferir diretamente em seu cotidiano, prejudicando nossas atividades” (...)

“Ao ultrapassarmos os limites do local onde residia o médium, avistei uma das ruas da grande cidade que visitávamos. A primeira coisa que me chamou a atenção foi a presença de certos espíritos, que encontramos policiando as imediações. Em algumas esquinas, não todas, havia uma classe de espíritos de prontidão, como se fossem soldados. Naturalmente eles também notaram a nossa presença e reverenciariam João Cobú, como se o conhecessem. Pai João socorreu-me o pensamento, que, com certeza, também refletia as indagações do médium que nos acompanhava desdobrado.

- Esses seres são os guardiões, meus filhos. Trabalham sob a tutela do Plano Superior e têm função equivalente à dos soldados da Terra, que algumas vezes policiam as ruas. A diferença está no fato de que, do lado de cá da vida, devem estar atentos aos seres que, no dia-a-dia dos habitantes do mundo, não são regularmente percebidos. Também exercem certo controle ou vigilância sobre algumas criações mentais ou formas parasitárias que encontramos do lado de cá.
(...)

Alguns indivíduos transitavam por ali, vindos de seus divertimentos noturnos, despercebidos da realidade extrafísica a seu redor, naturalmente oculta, devido à sua situação de encarnados. Ao cruzarem aquele ponto, alguns deles eram como que atacamos por imenso contingente daquelas formações estranhas, que pareciam ser atraídas para eles como a limalha de ferro é atraída pelo ímã. O ataque não se concretizou, em virtude da ação de um grupo de guardiões, que imediatamente percebeu o que ocorria e providenciou para que as algas energéticas – assim eu as chamei – não atingissem tais pessoas.

Um dos guardiões trazia um aparelho pequeno, que parecia funcionar com eletricidade retirada da atmosfera. Assim deduzi a partir do ocorrido. Logo que o aparelho foi posicionado perto dos encarnados, notamos uma descarga elétrica no ambiente à volta, parecendo que a eletricidade era transferida para o pequeno objetivo trazido pelos guardiões. Um campo de força foi percebido imediatamente ao redor das pessoas, impedindo que as chamadas algas energéticas as atingissem. (...)


*Grifos do Blog.

LEGIÃO. ROBSON PINHEIRO. ÂNGELO INÁCIO. EDITORA CASA DOS ESPÍRITOS. 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Relacionamentos amorosos, por Pai João de Angola

Quem se torna uma ótima companhia para si mesmo atrai somente pessoas que lhe acolherão com bons tratos e amorosidade. Quando você adora ficar com você tem excelentes pessoas a sua volta.

Fiinhos de Deus, qualquer laço amoroso, para prosseguir e valer a pena, tem que ter um ponto essencial: antes de gostar de alguém, temos que ter amor a nós mesmos, aos nossos destinos e caminhos na existência.

Submeter nossa vida, nossos interesses, nossas necessidades e escolhas à imposição de alguém é pedir à vida para nos afastar dessa pessoa.

Só temos chance de atrair alguém que vá nos fazer bem quando já fazemos isso conosco.

Cuide de vosmecê, muzanfio. Quem cuida bem de si não tem ilusões com o outro, e as ilusões é que trazem a dor.

Não é a existência de uma relação ou o fim dela que nos causa a decepção, mas sim o que acreditamos a respeito do amor entre duas pessoas.

Se o fio quer atrair alguém que valha a pena, coloca como condição a sua felicidade também. Coloca como compromisso o princípio no qual o fio possa dizer: “Se eu tiver alguém que me faça tão feliz quanto sou comigo mesmo, com essa pessoa eu quero caminhar. Do contrário, eu vivo bem sem esse alguém”.

Amar e ser amado são alimentos da evolução humana. Amor, porém, é um ingrediente da alma que sacia e nutre.

Quem não achou com o que viver bem ainda não se achou. Quem se achou tem essa premissa básica: vou ser feliz com ou sem alguém.

Continue tentando e examine como está cuidando de si mesmo, fio.

“Se tendes amor, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a ferrugem não o podem atacar e vereis apagar-se da vossa alma tudo o que seja capaz de lhe conspurcar a pureza” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 8, item 19).

Que nosso Pai maior te proteja os caminhos.

PAI JOÃO DE ANGOLA.

No livro "Fala, preto velho" psicografado por Wanderley Oliveira, Cap. 36. Ed. Dufaux.

terça-feira, 19 de janeiro de 2016

Os Ciganos na Umbanda

(...) Eles são entidades “livres”. Não se faz “firmezas” ou “assentamentos” para ciganos dentro da “casa de Exu” ou em qualquer lugar do terreiro. Quem diz que tem seu cigano “preso” no terreiro não passa de um mentiroso; ele tem é obsessor “preso”.

Onde já se viu firmar cigano como guardião? Cigano trabalha em todos os “lugares”, é livre para trabalhar e precisa dessa liberdade para sua evolução, pois é dando corda que se enforca uma pessoa, e assim também se faz com desencarnado.

Não estou dizendo que não possa haver elementos de ciganos dentro do terreiro, até porque muitos médiuns precisam de um ponto de fixação para poder entrar em sintonia com seus guias. Os ciganos não trabalham a serviço de um Orixá específico, por isso não são guardiões de um terreiro. Essa linha trabalha em paralelo e conjugada com as demais, e seu compromisso primeiro é com a caridade, e não com nenhuma outra linha específica.

Os ciganos são protetores, e não guardiões. Podem trabalhar dentro da linha de Exu, porém sem função de chefia e de guarda. Já os Exus ciganos e Pombagiras ciganas são Exus e Pombagiras como outros quaisquer, exercendo todas as funções que qualquer Exu e Pombagira exercem. Em resumo, cigano é uma coisa, Exu cigano é outra. Eles têm funções diferentes, embora a mesma origem cigana.

Os ciganos se manifestam nos terreiros de umbanda justamente por ela ser uma religião aberta e dar liberdade para qualquer linha de trabalho que faça caridade.

Por serem muito alegres, os médiuns começaram a se fascinar e ter excesso de culto por essa linha. Então começaram as vaidades, as roupas enfeitadas, as bebidas, os fumos, as danças, as firmezas, os assentamentos, os jogos em casa ou até mesmo no terreiro, e, assim, infelizmente, muitos espíritos que ainda estavam em “desenvolvimento” para ingressar nessa linha se perderam junto com os médiuns. Hoje podemos ver os absurdos que são feitos usando o nome de entidades de luz.

(...) Os Ciganos trabalham com os quatro elementos da natureza: terra, água, ar e fogo.

·         Elemento terra: os ciganos distinguem cada pedra e têm conhecimento sobre elas; assim, manipulam o elemento terra. Cada pedra tem uma razão para ser usada e uma necessidade. Passar uma pedra em alguma parte do corpo ou segurá-la faz o indivíduo se descarregar ou até mesmo se energizar, dependendo do trabalho realizado. É na terra que se encontra firmeza para enfrentar a vida, resgatar carmas e continuar o caminho.

·         Elemento água: podem utilizar copos ou taças com água. Pela água conseguem ver se não há maldade no que está sendo pedido. Enxergam se há pureza no coração de cada um, pois a água serve de espelho, espelho este que reflete o que tem dentro de cada um de nós. Conseguem ver com clareza o que foi feito por cada um e o porquê de estarem colhendo o que não querem colher.

·         Elemento ar e fogo: podem utilizar o cigarro e com ele estar manipulando dois elementos: o ar e o fogo. O fogo, muitas vezes, é usado para queimar invejas, miasmas, larvas e cascões astrais.

Nem sempre esses elementos são usados de uma só vez. Quero deixar bem claro que não precisamos diretamente deles, podemos plasmá-los perfeitamente, usando o ectoplasma do médium.

Para um cigano poder trabalhar em prol da caridade, não é necessário um baralho, uma taça de vinho ou qualquer outro elemento. Isso é mito. Eles podem usar – e usam – elementos da natureza, em alguns trabalhos (...).

Do livro “Diário Mediúnico – Um guia de estudos da Umbanda, Volume 2”, de Norberto Peixoto, orientado pelo Espírito RAMATÍS. Ed. Do Conhecimento.

No Cap. Sobre os Ciganos na Umbanda, por Pombagira Cigana da Estrada/Médium: Elizabeth Caetano Drummond

*Grifos do Blog. 

segunda-feira, 18 de janeiro de 2016

Melindre, por Eloy Augusto

O melindre, ou seja, a capacidade de magoar-se e ofender-se com facilidade, é fruto de imaturidade emocional, mas, principalmente, do egoísmo que alimentamos dentro de nós mesmos, acreditando que as pessoas de nosso convívio são obrigadas a satisfazer-nos as vontades e os desejos.

Todos nós, sem exceção, somos egoístas.

Há, porém, pessoas desequilibradas e infelizes, que, buscando fugir de si mesmas, na tentativa de demonstrarem algo que não o são, passam a vivenciar uma personagem que não condiz com sua realidade íntima e, erigindo uma máscara de comportamento, acabam adotando posturas santificadas falsas, acabando por se perderem nos labirintos da própria consciência, porque vivem um profundo conflito interno entre aquilo que são e sentem, e aquilo que demonstram aos outros. Invariavelmente, quem procede dessa forma, está em desequilíbrio psíquico, emocional e comportamental.

Comportamento muito comum nos indizíveis setores da sociedade, especialmente no meio religioso e político, são as máscaras e a negação dos próprios sentimentos que nos leva a um quadro de profunda insatisfação e desajuste íntimo, podendo, em certos casos, nos chafurdar na depressão.

E, compreendendo esses problemas internos, passamos a ver que o melindre representa a fragilidade de conceitos que o indivíduo apresente sobre si mesmo, sobre os outros ou sobre a vida. O melindre é um alerta de quê a pessoa tem dificuldade de se expressar, de lidar com a realidade e quê está com seus alicerces emocionais, abalados em sua estrutura, ou seja, ela não tem convicção das coisas que ela deveria ter – e assim, apresenta-se frágil à opinião alheia e age, muitas vezes, ao reverso de disso tudo: são pessoas autoritárias, às vezes brigonas, que, donas da razão ou de uma situação, são sistemáticas, engessadas em seus conceitos e manipuladoras. Expressam-se como se sua opinião encerrasse o assunto e costumam fazer as pessoas se sentirem mal.

Isso é apenas um disfarce, uma camuflagem e uma autoafirmação; um recurso de defesa interno. Basta perceber que elas são pessoas melindrosas ao extremo, porque, quando contrariadas em suas vontades, passam a questionar-se a si próprias e é disso que estão fugindo.

Até que ponto nós somos assim? Por que estamos fugindo de nós mesmos?

Se a autoanálise nos liberta, ensinando-nos a lidar de maneira equilibrada com nossos traumas, conflitos e desarranjos emocionais, auxiliando-nos na renovação interior e a adquirir qualidade de vida, o egoísmo e o melindre engessam as nossas capacidades de raciocinar, limitando-nos o pensamento e formatando-nos no egocentrismo doentio e na criação de dispensável máscara psicótica.

De posse dessas informações, meditemos acerca daquilo que está – ou que julgamos estar – desequilibrado em nós mesmos e em nossa vida: olhe para dentro de si e reveja, sem medos, todas as situações de dor que te afligem (desde a sua infância e até o momento atual). Encare, também, as maldades que você cometeu e as pessoas que você prejudicou e perceba que isso é a causa dos seus desajustes, do sono perdido e da sua dor, porque você ainda não se perdoou.

Vamos nos libertar?!

Perdoe a si mesmo. Compreenda-se falho tanto quanto qualquer outra pessoa e entenda que você tem o direito de errar quantas vezes forem necessárias para aprender, mas sem que isso se torne motivo de sua estagnação, sem que isso se torne desculpa para o seu negativismo.

Olhe pra dentro de si. Será que você, que se diz magoado ou ofendido por alguém, não cometeria o mesmo ato que essa pessoa? Se você tivesse a mesma história de vida que ela, as mesmas experiências, dores e forma de raciocinar, será que você não agiria de forma idêntica? Seja sincero com você mesmo! Se dê a chance de encarar uma situação que te fere, sob novos prismas, com o olhar do outro e reconheça que você pode ter errado também.

Raciocinando assim, fica mais fácil de se perdoar e de perdoar ao outro, e vamos, aos poucos, quebrando a nossa própria máscara vitimista, apaziguando os instintos egoístas que alimentamos e deixando de ser melindrosos.

Quer melhorar a qualidade dos seus relacionamentos e da sua vida? Analise a sua própria consciência e indague:

“O quê eu ainda guardo dentro de mim que posso libertar? Qual o peso do comportamento e da opinião das pessoas na minha vida? Por quê?”.

Eloy Augusto.

21/03/2015

Decepções, por Eloy Augusto

A decepção é fruto da nossa própria imaturidade emocional em lidar com nossas relações, pois mostra que, no mais das vezes, projetamos nas pessoas aquilo que gostaríamos que elas fossem e como agissem. Isso ocorre nas relações profissionais, familiares, e é bem comum no começo de amizades e namoros: esperamos demais das pessoas e confiamos além do que nossa razão nos indica como seguro.

É preciso limites para tudo na vida e na confiança que devotamos aos outros – e principalmente no começo de qualquer relação – é essencial para que se mantenha um relacionamento saudável, com estabilidade e segurança emocional.

Existem indivíduos que, no começo de um relacionamento, expõe a sua vida e confiam demasiadamente nos outros, sem sequer conhece-los direito. O que isso significa? Indispensável é compreender que quem age dessa forma está buscando algo que nem mesmo ela sabe. O grande problema, contudo, desse tipo de atitude, é que gera relações instáveis e desrespeitosas. Por quê?

É muito simples. Toda vez em que agimos dessa forma desequilibrada, estamos dando oportunidade, a quem quer que seja, de nos manipular e de fazer com nós o quê bem quiser. Estamos, com esse tipo de atitude, ofertando instrumentos para a nossa própria destruição energética e emocional. Porém, quando o quadro se inverte e alguém deposita sobre nós esse excesso de confiança, expondo, em demasia, a sua vida, é preciso cuidado e muita atenção, pois a pessoa cria, em nós, uma dependência doentia, o quê significa, em alguns casos, a paixão e a possessão descontrolada, e até a busca pelo controle de nossas vidas.

A correlação entre decepção e excesso de confiança é a influência fantasiosa da nossa mente, da carência, das nossas necessidades afetivas e das experiências já vividas, que, idealizando as pessoas ao nosso redor, impede que vejamos, com clareza, quem elas são (principalmente quando estamos apaixonados). Mas, quando passamos a questionar a veracidade das palavras e das ações da pessoa, analisando uma situação, concluímos que a pessoa nem sempre é como ela se mostrava ou como a idealizávamos. Nasce, aí, a decepção.

No começo de um namoro isso é muito frequente, e gerador de inúmeros problemas, porque conduz a uma relação abusiva, tóxica e destrutiva, pois a nossa carência – que aqui poderemos chamar de “amor”, como definem os desequilibrados, mesmo não sendo – passa a comandar-nos intimamente, fazendo-nos submeter, em demasia, à vontade do outro. E quando perdemos a autonomia do quê queremos; quando nos diminuímos, acreditando que amar é corresponder a todas as vontades de quem quer que seja, estamos, na verdade, vivendo na ilusão.

Romper esse tipo de relacionamento exige de nós autonomia e sinceridade emocional, pois que toda pessoa que gosta de manipular os outros é, inconscientemente, uma pessoa melindrosa e frágil em suas convicções (ainda que apresente o inverso), pois está acostumado a usar uma máscara comportamental. Basta contrariar as vontades e expectativas desse tipo de gente, dizendo “não!”, que veremos o indivíduo tomar duas atitudes: ou se afasta de nós ou se volta contra nós.

Na verdade, isso é consequência da falta de amor, ou seja, do AUTODESAMOR, porque toda vez que uma pessoa se assume passiva ou tolerante ao sofrimento, indica estar em profunda enfermidade psíquica, assim como quem assume o controle da vida dos outros e os manipula, explicitando que padece de doença íntima.

Quem tem dificuldade de se amar, de se respeitar, de se valorizar e de acreditar em seu potencial normalmente age de forma que venha a se decepcionar com os outros, porque a decepção nada mais é do quê o resultado da nossa falta de amor, da nossa falta de segurança e respeito íntimo, da nossa carência afetiva e do nosso excesso de confiança nas pessoas. A decepção é responsabilidade nossa e somente nós podemos mudar esse quadro.

A decepção é o remédio amargo para nos despertar intimamente, indicando-nos uma nova visão sobre as coisas. Basta que modifiquemos nosso olhar, sem nos fazermos de vítima dos outros, compreendendo que estamos na Terra para sermos felizes, com qualidade de vida, com qualidade emocional e em relações saudáveis. Ou você acredita nisso e começa a investir para mudar sua vida, ou continuará, por sua própria opção, a decepcionar-se com os outros, a ser infeliz e a acreditar que é uma vítima de tudo e de todos (o que é mentira!).

Questione-se:
“Se eu aceito continuar vivendo num relacionamento que só me faz mal, o que eu estou ganhando com isso? O que é felicidade e o que eu estou disposto a fazer para ser feliz?”

Pense nisso.

Eloy Augusto.
19/03/2015.