“Atingimos a
residência do médium, e, antes que adentrássemos o ambiente íntimo, notei que
uma barreira vibratória, aparentemente intransponível, envolvia o local. Um
pouco mais próximo do apartamento de nosso parceiro nas atividades espirituais,
alguns guardiões estavam a postos, e nosso ingresso só foi permitido após
sermos identificados aos sentinelas.
Ante minha
surpresa, Pai João esclareceu:
- Muitos
espíritos inteligentes e sem o compromisso ético com as tarefas do bem poderiam
se disfarçar e tentar algo contra o equilíbrio duramente conquistado. Com a presença de espíritos guardiões, cada
ser desencarnado que se aproximar deste local precisa ser identificado mediante
as vibrações que emana, antes de adentrar o ambiente. Fazemos tudo isso
para a proteção do médium, que é nosso parceiro nas atividades, embora ainda se
encontre em meio às lutas naturais ao próprio aperfeiçoamento íntimo. Como
parceiros, sentimo-nos no dever de providenciar recursos para a manutenção do
clima espiritual e evitar que entidades das sombras possam interferir
diretamente em seu cotidiano, prejudicando nossas atividades” (...)
“Ao
ultrapassarmos os limites do local onde residia o médium, avistei uma das ruas
da grande cidade que visitávamos. A primeira coisa que me chamou a atenção foi
a presença de certos espíritos, que encontramos policiando as imediações. Em
algumas esquinas, não todas, havia uma classe de espíritos de prontidão, como
se fossem soldados. Naturalmente eles também notaram a nossa presença e
reverenciariam João Cobú, como se o conhecessem. Pai João socorreu-me o
pensamento, que, com certeza, também refletia as indagações do médium que nos
acompanhava desdobrado.
- Esses seres são os guardiões, meus
filhos. Trabalham sob a tutela do Plano
Superior e têm função equivalente à dos soldados da Terra, que algumas vezes
policiam as ruas. A diferença está no fato de que, do lado de cá da vida,
devem estar atentos aos seres que, no dia-a-dia dos habitantes do mundo, não
são regularmente percebidos. Também
exercem certo controle ou vigilância sobre algumas criações mentais ou formas
parasitárias que encontramos do lado de cá.
(...)
Alguns indivíduos
transitavam por ali, vindos de seus divertimentos noturnos, despercebidos da
realidade extrafísica a seu redor, naturalmente oculta, devido à sua situação
de encarnados. Ao cruzarem aquele ponto, alguns deles eram como que atacamos
por imenso contingente daquelas formações estranhas, que pareciam ser atraídas
para eles como a limalha de ferro é atraída pelo ímã. O ataque não se
concretizou, em virtude da ação de um grupo de guardiões, que imediatamente
percebeu o que ocorria e providenciou para que as algas energéticas – assim eu
as chamei – não atingissem tais pessoas.
Um dos guardiões
trazia um aparelho pequeno, que parecia funcionar com eletricidade retirada da
atmosfera. Assim deduzi a partir do ocorrido. Logo que o aparelho foi
posicionado perto dos encarnados, notamos uma descarga elétrica no ambiente à
volta, parecendo que a eletricidade era transferida para o pequeno objetivo
trazido pelos guardiões. Um campo de força foi percebido imediatamente ao redor
das pessoas, impedindo que as chamadas algas energéticas as atingissem. (...)
*Grifos do Blog.
LEGIÃO. ROBSON
PINHEIRO. ÂNGELO INÁCIO. EDITORA CASA DOS ESPÍRITOS.
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