sexta-feira, 22 de janeiro de 2016

Relacionamentos amorosos, por Pai João de Angola

Quem se torna uma ótima companhia para si mesmo atrai somente pessoas que lhe acolherão com bons tratos e amorosidade. Quando você adora ficar com você tem excelentes pessoas a sua volta.

Fiinhos de Deus, qualquer laço amoroso, para prosseguir e valer a pena, tem que ter um ponto essencial: antes de gostar de alguém, temos que ter amor a nós mesmos, aos nossos destinos e caminhos na existência.

Submeter nossa vida, nossos interesses, nossas necessidades e escolhas à imposição de alguém é pedir à vida para nos afastar dessa pessoa.

Só temos chance de atrair alguém que vá nos fazer bem quando já fazemos isso conosco.

Cuide de vosmecê, muzanfio. Quem cuida bem de si não tem ilusões com o outro, e as ilusões é que trazem a dor.

Não é a existência de uma relação ou o fim dela que nos causa a decepção, mas sim o que acreditamos a respeito do amor entre duas pessoas.

Se o fio quer atrair alguém que valha a pena, coloca como condição a sua felicidade também. Coloca como compromisso o princípio no qual o fio possa dizer: “Se eu tiver alguém que me faça tão feliz quanto sou comigo mesmo, com essa pessoa eu quero caminhar. Do contrário, eu vivo bem sem esse alguém”.

Amar e ser amado são alimentos da evolução humana. Amor, porém, é um ingrediente da alma que sacia e nutre.

Quem não achou com o que viver bem ainda não se achou. Quem se achou tem essa premissa básica: vou ser feliz com ou sem alguém.

Continue tentando e examine como está cuidando de si mesmo, fio.

“Se tendes amor, tereis colocado o vosso tesouro lá onde os vermes e a ferrugem não o podem atacar e vereis apagar-se da vossa alma tudo o que seja capaz de lhe conspurcar a pureza” (O Evangelho Segundo o Espiritismo, Cap. 8, item 19).

Que nosso Pai maior te proteja os caminhos.

PAI JOÃO DE ANGOLA.

No livro "Fala, preto velho" psicografado por Wanderley Oliveira, Cap. 36. Ed. Dufaux.

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