PERGUNTA: - As operações
cirúrgicas feitas mediante a irradiação de fluidos projetados dos trabalhos
mediúnicos a distância, logram o mesmo efeito das que são efetuadas diretamente
pelos espíritos materializados, utilizando o ectoplasma dos médiuns de
fenômenos físicos?
RAMATÍS: - Embora o êxito das
operações mediúnicas dependa especialmente do ectoplasma a ser fornecido por um
médium de efeitos físicos e controlado pelos espíritos de médicos
desencarnados, há circunstâncias em que, devido ao teor sadio dos próprios
fluidos do enfermo, as operações, embora processadas somente no perispírito,
produzem resultados miraculosos no corpo físico. No entanto, quer se trate de
operações mediúnicas feitas diretamente na carne do paciente ou mediante
fluidos irradiados a distância, pelas pessoas de magnetismo terapêutico, o
sucesso operatório exige sempre a interferência de espíritos desencarnados,
técnicos e operadores que submetem os fluidos irradiados pelos
"vivos", a avançado processo de química transcendental nos
laboratórios do "lado de cá".
PERGUNTA: - Existe alguma
diferença de eficiência entre as operações efetuadas com a presença do doente e
a cooperação de médiuns de fenômenos físicos, doadores de ectoplasma, e as que
são realizadas utilizando fluidos irradia dos a distância?
RAMATÍS: - No primeiro caso,
das operações "diretas", os técnicos desencarnados utilizam o
ectoplasma do médium de fenômenos físicos e também os fluidos nervosos emitidos
pelas pessoas presentes; e esta aglutinação polarizada sobre o enfermo presente
possibilita resultados mais eficientes e imediatos. Mais adiante estudaremos,
em detalhes, a técnica do processo "direto". Agora vamos referir-nos
às operações mediante fluidos projetados a distância.
Neste processo, os
espíritos operadores procuram reunir e projetar sobre o doente os fluidos
magnéticos emitidos pelas pessoas que se encontram reunidas a distância, no
Centro espírita. Porém, tratando-se de fluidos bem mais fracos do que os do
ectoplasma fornecido pelo médium de fenômenos físicos, são submetidos a um
tratamento químico especial pelos operadores invisíveis a fim de se obterem
resultados positivos. Mesmo assim, os fluidos transmitidos a distância servem
apenas para as intervenções de pouco vulto, pois sendo fluidos heterogêneos
exigem a "purificação" que referimos. Há, porém, outros fatores que
se refletem na "corrente" e impedem que a sua eficácia seja tão
segura como a obtida pelas intervenções "diretas". É que, a muitos
desses voluntários "doadores" de fluidos, falta a vontade
disciplinada e a vibração emotiva fervorosa, que potencializam as energias espirituais.
Também, alguns deles não gozam boa saúde, fumam em demasia, ingerem bebidas
alcoólicas em excesso, ou abusam de alimentação carnívora.
Aliás, nos dias destinados a
esses trabalhos espirituais, os médiuns deveriam submeter-se a uma alimentação
sóbria, porquanto, depois de uma refeição lauta e, por vezes, indigesta, o
indivíduo não tem disposição para tomar parte numa tarefa que exige segura
concentração mental. E justamente, para neutralizar, em parte, os
inconvenientes que deixamos apontados, é que os fluidos de tal ambiente têm de
ser purificados ou "curtidos" pelos técnicos siderais.
Em trabalhos
de tal natureza, a boa intenção não prescinde de conhecimento, prudência e
sensatez como requisitos fundamentais para o seu sucesso. Muitos frequentadores
de tais sessões e certos médiuns comodistas supõem que é bastante agruparem-se
em tomo da mesa dos trabalhos, para jorrarem de si os fluidos de eficácia
terapêutica.
Igualmente, para suprir as deficiências que referirmos, os
espíritos benfeitores não se limitam a utilizar os fluidos terapêuticas dos
"espíritas"; eles também se socorrem das vibrações espirituais dos
fiéis de outras crenças ou religiões, quando os encontram reunidos nos seus
templos, irmanados em preces, cânticos ou devoções. E, desta forma, eles conseguem
aglutinar um potencial de fluidos sadios, em condições de produzirem resultados
benéficos mais seguros a favor dos enfermos a distância.
LIVRO: MEDIUNIDADE DE CURA, Cap. 16. Psicografado por Hercílio Maes/Ramatís.
*Grifos do Blog
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