- Considerando a imensa variedade de seres que para cá vieram no alvorecer da história da humanidade terrestre e a diversidade de seus respectivos mundos de origem, é interessante notar a forma como alguns dos seres miscigenados com sua humanidade procriam e vivem a sexualidade. Alguns têm características bem distintas da maneira como vocês se reproduzem, e são também diferentes também em relação a nosso mundo. Imagem que há planetas onde existem mais de 20 formas de sexo ou de praticar trocas energéticas de natureza sexual. A forma sexuada ou os gêneros conhecidos aqui na Terra de maneira nenhuma são absolutos, nem sequer para os seres que vivem do oxigênio, quanto mais para os demais seres, em sua imensa variedade cultural, genética ou sexual. Digo isso porque eu mesmo conheço mundos onde não há nenhuma necessidade de uma união tão íntima quanto na Terra, com penetração de auras e corpos, tampouco da troca de fluidos físicos para que haja fertilização. Para que certas espécies humanas procriem nessas civilizações distintas, nem sempre há necessidade de um ato puramente sexual, no formato como vocês concebem.
Mesmo havendo os gêneros masculinos e feminino em alguns planetas do universo, há uma variedade imensa de fatores ligados à sexualidade. Conheço planetas onde os seres se acasalam, porém o sexo nem sempre tem finalidade reprodutora, de perpetuação da espécie. Há mundos onde a união sexual se dá entre seres do mesmo gênero, ocorrendo sobretudo para que haja trocas energéticas de grande intensidade, visando reabastecer os envolvidos. Liberam-se energias densas, ao mesmo tempo transferidas de um para outro, pois se modificam ou se transmutam durante o ato sexual, evitando que cada qual se sobrecarregue desnecessariamente. Além disso, essas uniões, que podem ser consideradas antinaturais em tantas culturas ou subculturas de seu mundo, consumam-se em tais planetas como forma de vivenciar aquilo que vocês talvez denominassem amor, e que envolve trocas magnéticas, energéticas ou vibratórias de grande intensidade, mas igual polaridade.
Então, levando-se em conta as características desses seres que aqui chegaram no passado distante, o modo de vida que se vê em outras comunidades do espaço pode diferir do terreno, mas jamais ser classificado de antinatural, como o foi em seu mundo ao longo de alguns séculos e ainda é, em certos redutos e mesmo em sociedades inteiras. Trata-se de comportamentos perfeitamente naturais, como se pode ver, pois foram transmitidos às gerações futuras da sua civilização, embora considerados características de sua espécie, e não herança cultural e genética, legado desses povos do espaço.
Além dessas características concernentes ao sexo dos seres do espaço que para aqui foram trazidos nos processos migratórios entre mundos, outras foram igualmente incorporadas pelo povo e pela civilização terrena e hoje em dia estão presentes em diversas culturas do globo (...).
(LIVRO: OS GUARDIÕES. ÂNGELO INÁCIO/ROBSON PINHEIRO. PÁGS. 112 a 114. EDITORA CASA DOS ESPÍRITOS).
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