segunda-feira, 2 de abril de 2018

A Magia e os Elementais - 2


Na cultura religiosa do passado e do presente encontraremos esses seres sob a denominação de devas, elementais, fadas, gênios, silfos, elfos, djins, faunos... A senhora Helena Blavatsky fez uma exaustiva pesquisa a tal respeito e os classificou largamente. Os cabalistas também classificaram os elementais mais evoluídos, encarregados do Ar, da Terra, do Fogo e da Água, respectivamente, Gnomos, Sílfides, Salamandras e Ondinas... (...)


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Helena Blavatsky
“Não atribuindo a esses seres um critério excepcional na ordem da Criação, sabemos que estão em trânsito evolutivo, mediante as reencarnações entre o psiquismo do Primata homini e o Homo sapiens, ainda destituídos de discernimento, ingênuos e simples na sua estrutura espiritual íntima e que são utilizados pelos Espíritos, encarnados ou não, para uma ou outra atividade, conforme nos tem demonstrado a experiência neste campo. Ademais, Entidades que se atribuem valores que não possuem, chegando às raias da autofascinação, assumem a personificação de certas deidades, atirando-se, embriagadas de presunção, em tais misteres. Outrossim, há Espíritos que se estorcegam em necessidades materiais a que se fixam e se tornam instrumento desse comércio infeliz, mediante perseguições e vampirizações inimagináveis para os que não conhecem este ângulo da vida(...)

O determinismo não é absoluto, em face dos recursos do livre-arbítrio que está sempre alterando o destino e os rumos da vida. O renascimento, algumas ocorrências e a desencarnação constituem fatalismo durante cada existência corporal. Pode ser até que se encontre estabelecido o modo pelo qual deve ocorrer a desencarnação do homem. Apesar disso, a invigilância, a precipitação, o mau gênio podem leva-lo a um suicídio, que não estava programado, a um acidente fatal, que a sua incúria provocou, ou, no sentido inverso, a conduta moral e psíquica equilibrada, sadia, ativa no bem, pode alterar-lhe completamente, na forma e no tempo, o ato desencarnatório. Concluímos, portanto, que a ocorrência nefasta, obsessiva, perturbadora, se dará ou não, conforme a receptividade do indivíduo. Não há dúvida, porém, de que, seja qual for o resultado da ação de quem a encaminhou para o mal, ocorrerá o “choque de retorno”, isto é, volve ao agente, o efeito da sua realização...”.

LIVRO – LOUCURA E OBSESSÃO. DIVALDO PEREIRA FRANCO. MANOEL P. DE MIRANDA. FEB.
*Grifos do Blog

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