Os objetos materiais utilizados para firmar a feitiçaria são apenas os "núcleos" de energia condensada ou congelada conforme conceituou Einstein, sobre a verdadeira natureza da matéria. Eis porque os feiticeiros não precisam arremessar objetos ou coisas materiais sobre as vítimas escolhidas para o enfeitiçamento. Eles dinamizam a energia ou o potencial elétrico contido na intimidade dos mesmos, produzindo as combinações fluídicas que depois se projetam funestamente através dos endereços vibratórios.
PERGUNTA: Que se deve entender por "endereços vibratórios"?
RAMATÍS: - O "endereço vibratório" é o objeto ou coisa pertencente à vítima, e que o feiticeiro depois ajusta ao seu trabalho catalisador de bruxaria. Serve de orientação para a carga maléfica tal qual os polícias fazem o cão de caça cheirar um lenço ou algo do fugitivo, do qual estão no encalço.
Assim, o maior êxito do feitiço fundamenta-se sobre a mesma lei de afinidade comum dos experimentos de física e química, a qual disciplina as relações e a propriedade dos corpos entre si. Ademais, as coisas impregnam-se das emanações dos seus possuidores, e por esse motivo podem servir de "endereço vibratório" para as operações de magia à distância, conforme é de uso e necessidade na bruxaria. Quanto aos efeitos mortificantes que atuam sobre as vítimas enfeitiçadas, os feiticeiros os conseguem através da "projeção" de fluidos agressivos e enfermiços, que desdobram nos campos eletrônicos dos objetos preparados sob o ritual de abaixamento vibratório.
PERGUNTA: Mas o que significa, realmente, o vocábulo feitiço?
RAMATÍS: - Feitiço, sortilégio, bruxaria e enfeitiçamento significam operação de "magia negra" destinada a prejudicar alguém. Antigamente, a palavra feitiço ou sortilégio expressava tão-somente a operação de encantamento, ou no sentido benéfico de "acumular forças" em objetos, aves e animais e seres humanos. Daí o feitiço significar, outrora, a confecção de amuletos, talismãs, escapulários e orações de "corpo fechado", cuja finalidade precípua era proteger o indivíduo.
O encantamento ou enfeitiçamento de objetos ou seres sempre implicava na presença de um mago, porque era um processo vinculado à velha magia. Mas em face de sua proverbial subversão e incitado pelo instinto animal inferior, o homem logo percebeu nessa acumulação de forças e dinamização do éter físico de objetos ou seres vivos, um ótimo ensejo para tirar o melhor proveito a seu favor. Logo surgiram os filtros mágicos e as beberagens misteriosas, para favorecer amores e casamentos, enquanto se faziam amuletos com irradiações nocivas, com finalidades vingativas. A palavra feitiço, que definia a arte de "encantar" a serviço do bem, então passou a indicar um processo destrutivo ou de magia negra!
TRECHOS DO LIVRO MAGIA DE REDENÇÃO, psicografado por Ramatís/Hercílio Maes.
*Grifos do Blog.
Excelente, como sempre Ramatis dando um show na explicação.
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