sexta-feira, 4 de maio de 2018

Ervas e defumações


 Quanto aos banhos e ervas de defumações utilizadas pelos umbandistas, haverá algum fundamento cientifico nisso tudo?

 Fundamento há meu amigo Ângelo, embora nem sempre as pessoas que se beneficiem desses recursos o saibam. Tomemos como exemplo os chamados banhos de descarrego, tão receitados por pretos velhos e caboclos. Você sabe muito bem do poder das ervas, de seu magnetismo próprio. Quando são utilizadas adequadamente, podem operar verdadeiros prodígios, gerando equilíbrio e harmonia. As plantas guardam nesse estado de evolução muita energia, muita vitalidade e os raios absorvidos do sol no processo de fotossíntese formam uma aura particular em cada família do reino vegetal, o que se associam ao próprio quimismo da planta. Quando colocadas em infusão, transmitem à água todo o seu potencial energizante, curador, reconstituinte. É o que se passa com os florais usados atualmente. Quando o adepto toma o banho com a mistura de ervas, todo o magnetismo que está ali associado provoca em alguns casos, um choque energético ou uma reconstituição das camadas mais externas de sua aura. Na verdade, isso não tem nenhuma relação com o misticismo; é cientifico. Sob a influencia abençoada das ervas, muitos benefícios tem sido alcançados por inúmeras pessoas. 
Irmãos nossos de outras confissões religiosas, mesmo os espíritas, julgam que tais providências são um absurdo e recusam qualquer receituário que venha com tais indicações. Estão até indo contra os métodos empregados pelo mestre Allan Kardec, pois recusam-se a pesquisar, questionar, certificar-se cientificamente dos efeitos benéficos desses recursos da natureza. A própria essência do Espiritismo é a pesquisa, a comprovação dos fatos. Mas recusam-se a pesquisar, a comprovar e muitos reputam como misticismo algumas praticas. Felizmente na atualidade, muitos cientistas tem levado a sua contribuição com a descoberta dos florais, que obedecem ao mesmo principio terapêutico dos nossos chás e banhos de ervas.
No caso das defumações empregadas na Umbanda, o principio é o mesmo mas em lugar de empregar as ervas em infusão, elas são queimadas. Na queima, suas propriedades terapêuticas são transferidas ou utilizadas de forma energeticamente pura, ou seja, o fogo, a combustão transforma a matéria em energia; isso é uma lei da física e quando determinada erva é queimada, sua parte astral ou etérica passa a concentrar além de seu potencial próprio, o potencial da parte física que é transformado no momento da combustão. O produto obtido, aliado aos fluidos dos espíritos que sabem manipular tais recursos, são de eficácia comprovada em casos de parasitismos, simbioses e larvas astrais, que são literalmente “arrancadas” de seus hospedeiros encarnados. Isso ocorre pela ação conjunta dos fluidos liberados na ocasião da queima das ervas, nas defumações. 
Mesmo que alguns ou muitos não aceitem tais recursos não significa que não sejam eficazes. Basta que sejam feitas observações com métodos científicos e tudo será comprovado. Neste caso também não se trata de misticismo, mas de puro conhecimento de certas propriedades dos elementos vegetal, mineral ou animal, a serviço do bem aos semelhantes.

LIVRO: TAMBORES DE ANGOLA, psicografado por Robson Pinheiro/Ângelo Inácio.

*Grifos do Blog.

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