PERGUNTA: - Supomos que a cobra ainda seja melhor condensador de enfeitiçamento, pois esse réptil eletromagnético pode fascinar pássaros e até animais de pequeno porte. Que dizeis?
RAMATÍS: - Realmente, a cobra é um réptil fortemente eletromagnético, mais vibrátil do que o sapo, pois consegue fulminar os insetos que transitam no raio de ação tóxica emanada de sua aura. Ela hipnotiza pássaros à distância, os quais marcham desesperadamente para o seu fim trágico sem poderem livrar-se da triste sorte que os espera.
Mas a cobra é mais propriamente um cabo elétrico, vivo, e que, devido à sua configuração linear, escoa as suas energias rapidamente pela cauda, no processo vulgar de “fio-terra”, obediente à lei de que a eletricidade foge pelas pontas. Nessa forma de cabo-vivo, a cobra é um condutor instável de eletricidade e magnetismo, sem poder funcionar como um depósito fluídico que possa corromper a carga absorvida no processo de enfeitiçamento. Mas o sapo, devido à sua forma anatômica de “concha viva”, retém e conserva os fluidos absorvidos, do ambiente, os quais se decompõem por falta de renovação, assim como a água da cisterna deteriora-se por falta de uso. O fluxo do éter-físico primário converge para o sapo na sua forma excêntrica de condensador elétrico, e ali polariza-se, formando uma aura magnética mórbida, em vez de fugir pelas extremidades, como é peculiar à forma linear da cobra.
O metabolismo nervoso do batráquio sobrecarregado de eletricidade biológica estabelece uma espécie de “reação em cadeia”, por atrito, e que o torna um chamado “campo dielétrico”, capaz de acumular energias negativas. Mas, pela lei dos pólos contrários, ele então atrai sobre si as cargas positivas trabalhadas pelo feiticeiro. Aliás, a rã, parenta próxima do sapo, serviu a Galvani para comprovar a existência da eletricidade animal. Ademais, o sapo é resistente à falta de alimentação, sobrevive distante do seu “habitat” natural, adapta-se facilmente às modificações térmicas e climáticas, pois é animal cuja vida se nutre do gás metano dos pântanos fétidos. Imperceptível ao olfato humano, é dificilmente identificável; o sapo se defende pelo mecanismo “sui generis” de exsudar líquido corrosivo e permanece longo tempo no lugar em que o colocam, assegurando êxito para o feiticeiro, em face da peculiaridade de “condensador” vivo capaz de baixar as vibrações defensivas do enfeitiçado!
PERGUNTA: - Poderíeis dar-nos uma ideia dessa natureza eletromagnética do sapo, que o faz agir à distância e causar danos por estar enfeitiçado?
RAMATÍS: - O sapo atua, à distância, sobre o incauto besouro que revoluteia em torno de um foco de luz e o atrai, impiedosamente, para dentro de sua boca aberta. Qual é a força que atua sobre esse inseto imprudente, conduzindo-o para a boca do sapo, senão a força “bioelétrica” ou a capacidade atrativa do magnetismo animal? Do sapo, ao local em que voeja o besouro desprevenido, distam por vezes alguns metros; mas o batráquio, agindo quase em transe hipnótico e sem tocar fisicamente, consegue arrastar a vítima para a sua garganta famélica.
Evidentemente, o sapo é um centro animal poderoso e atrativo a exsudar uma potencialidade magnética, que cientificamente excitada e previamente preparada pelo feiticeiro armazena energias maléficas, transformando-as num foco de emanações fluídicas pestilenciais. Habilmente colocado sob o soalho, na adjacência das residências humanas, enterrado no caminho por onde as vítimas devem passar ou deixam seu rasto magnético, o infeliz batráquio exacerbado pelo sofrimento que lhe é imposto sacrificialmente, então, excita os espasmos “bioelétricos”, desempenhando a função mórbida de um núcleo vivo de atração de forças psíquicas adulteradas. Suportando nas entranhas, a carga de objetos surripiados à vítima do enfeitiçamento, é ele o torturado dínamo vivo que, através da lei de que os semelhantes atraem os semelhantes, aumenta a cota de energia inferior em direção ao enfeitiçado.
PERGUNTA: - Mas como o sapo pode provocar doença e como a transmite?
RAMATÍS: - A atmosfera magnética condensativa, do sapo, sob o preparo dinâmico e mental do mago-negro, é alimento energético vital para os germens aeróbios, disseminados em torno de vós e invisíveis aos olhos humanos. Na adjacência do batráquio enfeitiçador, o astral se corrompe, decai vibratoriamente e se transforma paulatinamente em visco de letargia etereomagnética. Proliferam, então, as formas psíquicas inferiores; nutrem-se desse visco as bactérias astrais e “baixam” para o plano objetivo, material, decaindo em suas vibrações. Os objetos colocados nas entranhas do sapo formam o rasto magnético para as coletividades patológicas, que emigram em nuvens, atraídas pela aura densa daquele que foi enfeitiçado.
Essas larvas, bactérias, miasmas, energias degradantes e vibriões psíquicos, incessantemente alimentados pela exsudação fluídica do sapo, à distância, seguem a corrente fluídica orientada pelos “endereços vibratórios” e penetram, pouco a pouco, na aura do enfeitiçado, atingindo-lhe as vias de acesso fisiológico através do campo endocrínico e do sistema nervoso.
LIVRO MAGIA DE REDENÇÃO.
RAMATÍS/HERCÍLIO MAES. EDITORA DO CONHECIMENTO.
*Grifos do Blog.